Com o aumento do preço da mão de obra nos anos 1950 nos Estados Unidos (época do pós-guerra), houve a necessidade das pessoas começarem a fazer as suas pequenas obras em casa. Os programas de televisão começaram a ensinar os telespectadores a fazer as coisas por si mesmas, estimulando o surgimento (e popularização) do fenômeno "Do It Yourself" (Faça Você Mesmo), o DIY. A partir do final da década de 1970 o princípio faça você mesmo se tornou profundamente associado ao anarquismo e vários outros movimentos anticonsumistas, principalmente nos casos de grande e evidente rejeição à ideia de que um indivíduo deve sempre comprar de outras pessoas as coisas que deseja ou necessita. Na França, um país simpático às idéias socialistas e anti-consumistas, o movimento DIY ganhou o pomposo nome "bricolage" ("bricolagem", em português).
O "Faça Você Mesmo", concebido como princípio ou ética, questiona o suposto monopólio das técnicas por especialistas e estimula a capacidade de pessoas não-especializadas aprenderem a realizar coisas além do que tradicionalmente julgam capazes. Era comum, dentre os engajados neste movimento, ouvir aquele bordão: "Se quiser alguma coisa bem feita, faça você mesmo."
Discussões filosóficas à parte, o movimento "Do It Yourself" veio para ficar, em especial nos países (ou cidades) onde a mão de obra é escassa ou cara. Na marcenaria em especial, o fenômeno "Faça Você Mesmo" até hoje tem muitos adeptos no mundo inteiro. Um exemplo disto está no vídeo acima, no qual a simpática Taciele Alcolea apresenta o trabalho dela e do pai para fazer uma mesa de centro usando pallets e muito bom gosto.
(Fonte: Wikipedia)
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